No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, uma pesquisa recente levantou dados sobre as cidades que mais possuem restaurantes veganos ao redor do mundo. As notícias sobre o assunto foram divulgadas no dia 5 de junho pela BBE (British Business Energy) e sites relacionados com o assunto. A pesquisa focou em definir as 25 cidades mais eco-friendly existentes atualmente ao redor do mundo, além de ótimas opções para se trabalhar neste ano.
Um dos maiores critérios da pesquisa foi comparar as cidades avaliadas considerando a quantidade de restaurantes vegetarianos e veganos existentes. Além de restaurantes, cafés e outros estabelecimentos classificados como veganos também foram considerados na pesquisa. Em todos os quesitos, Londres foi a cidade com o maior número de estabelecimentos do gênero observado.
A quantidade de estabelecimentos do gênero vegano em Londres é maior que a de Nova York, com 3.709. Nova York ficou em segundo lugar com 1.542 estabelecimentos a mais em comparação, em seguida vem Paris, com 1.429. De acordo com os dados da pesquisa, a cidade de São Paulo possui até a data da divulgação dos dados 223 estabelecimentos vegetarianos e veganos.
Outros critérios importantes da BBE foi a quantidade de pedestres e de ciclistas na cidade, arborização, energia renovável e tecnologias relacionadas com o meio ambiente. Seguida por Londres, Frankfurt, Oslo, Cambridge, Nova York, Amsterdã, Paris, Montreal e Vancouver se saíram bem. São Paulo ficou entre as 25 cidades que se enquadram nos critérios da pesquisa, ocupando a décima posição.
“Atualmente, é fundamental estarmos ciente da tomada ecológica que cada cidade possui. Algumas cidades se preocupam mais com o meio ambiente do que outras e isso precisa ser considerado em vários aspectos que envolvem negócios que movem a economia local”, diz um trecho do relatório da BBE.
Os responsáveis pela pesquisa também lembram que o Brasil foi considerado em pesquisas anteriores o segundo país no ranking de patentes de tecnologias que beneficiam o meio ambiente e a cidade de São Paulo considerada a segunda na análise de fontes renováveis, ficando atrás somente de Oslo, localizada na Noruega.