O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 1,62% em março, 0,61 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de fevereiro, que foi de 1,01%. As notícias foram divulgadas no último dia 8 de abril pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a entidade, o resultado de março se trata da maior variação para o mês desde 1994, quando o índice foi de 42,75%, no período que antecedeu a implementação do real.

No acumulado de 2022, o IPCA registra uma alta de 3,20% e, nos últimos 12 meses, de 11,30%, “acima dos 10,54% observados nos 12 meses imediatamente anteriores”, pontuou o IBGE. Já em março do ano passado, a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi de 0,93%.

“Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em março”, enfatizou, ainda, o Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística. Sendo que “a maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 p.p.) vieram dos Transportes, que aceleraram na comparação com o resultado de fevereiro (0,46%)”, frisou a entidade. Depois, aparece nesse ranking o grupo Alimentação e bebidas, com alta de 2,42% e 0,51 p.p. de impacto. “Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 72% do IPCA de março”, frisou o Instituto.

“Além de Transportes e Alimentação e bebidas, observou-se aceleração também nos grupos Vestuário (1,82%), Habitação (1,15%) e Saúde e cuidados pessoais (0,88%). O único grupo a apresentar queda em março foi Comunicação, com -0,05%. Os demais ficaram entre o 0,15% de Educação e o 0,59% de Despesas pessoais”, completou o IBGE.

Para conferir esses e outros dados e demais informações sobre o assunto, acesse a íntegra da publicação do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística.