No final de setembro, dia 30, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desocupação da população brasileira na força de trabalho foi estimada em 8,9% no trimestre móvel referente aos meses de junho a agosto deste ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada pela entidade no mesmo dia 30 de setembro.

O resultado em questão se trata de uma queda de 0,9 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre correspondente aos meses de março a maio, quando o percentual de desocupação estava em 9,8%. Já na comparação anual, ou seja, em relação ao período de junho a agosto de 2021, quando a taxa de desocupação do país estava em 13,1%, a queda foi 4,2 p.p..

Em números absolutos, as notícias do IBGE são de que no trimestre referente aos meses de junho, julho e agosto de 2022, havia aproximadamente 9,7 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. “Este contingente apresentou variação de -8,8%, ou seja, menos 937 mil pessoas frente ao trimestre de março a maio de 2022, ocasião em que a desocupação foi estimada em 10,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,9 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou variação de -30,1%, significando uma redução de 4,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho”, especificou a Pnad Contínua.

Em contrapartida, o contingente de pessoas ocupadas na força de trabalho no país foi estimado em cerca de 99 milhões no trimestre de junho a agosto deste ano — o que significa uma alta de 1,5%, (ou um adicional de 1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre imediatamente anterior (março a maio de 2022). Na comparação com o trimestre de junho, julho e agosto de 2021, quando havia 91,7 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, a variação também foi positiva, de 7,9%, ou um adicional de 7,3 milhões de pessoas.

Mais dados e informações sobre o assunto constam na íntegra da pesquisa publicada pelo IBGE.