Month: October 2024

Segundo o IBGE, IPCA-15 avançou 0,39% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador considerado a prévia da inflação, subiu 0,39% em junho, de acordo com os dados divulgados no último dia 26 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — resultados que ficou 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em maio (0,44%). O IPCA-E, por sua vez, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, ficou em 1,04%, taxa abaixo do 1,12% registrado no mesmo período de 2023. 

“Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,06%, acima dos 3,70% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2023, o IPCA-15 foi de 0,04%”, destacou, ainda, a publicação do IBGE.

Considerando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo Instituto, sete tiveram alta em junho — sendo que a maior variação e o maior impacto vieram de Alimentação e Bebidas (0,98% e 0,21 p.p). Em seguida, aparecem os grupos de Habitação (0,63% e 0,10 p.p.) e de Saúde e cuidados pessoais (0,57% e 0,08 p.p.) “As demais variações ficaram entre o -0,23% de Transportes e o 0,30% de Vestuário”, ressaltou a entidade.

No que se refere aos índices regionais, o IBGE informou que todas as 11 áreas de abrangência da pesquisa registraram alta em junho. Sendo que, nesse caso, a maior variação foi observada em Belo Horizonte (0,68%) — especialmente, por conta das altas da batata inglesa (24,31%), do leite longa vida (10,68%), da energia elétrica residencial (4,11%) e da gasolina (1,77%). “Já o menor resultado ocorreu em Belém (0,16%), que apresentou queda nos preços das passagens aéreas (-9,40%) e das carnes (-2,39%)”, especificou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Essas e demais notícias sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo estão disponíveis na íntegra do relatório do IBGE.

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IGP-DI registra alta de 1,03% em setembro, segundo dados do FGV Ibre

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), registrou uma alta de 1,03%
no mês de setembro, após ter avançado 0,12% em agosto.

De acordo com as notícias publicadas no início de outubro, dia 7, pelo FGV Ibre, o
IGP-DI acumula, com o resultado de setembro, uma alta de 3,12% em 2024 e de 4,83% nos
últimos 12 meses. “Em comparação, em setembro de 2023, o IGP-DI havia apresentado alta
de 0,45% no mês, mas com queda acumulada de 5,34% nos 12 meses anteriores”, frisou a
entidade.

Ainda, em setembro, dentre os componentes do IGP:

● O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,20% (e 0,11% em agosto);
● O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,63% (mas havia caído 0,16% no
mês anterior); e
● O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,58% (e 0,70% em agosto).

“Commodities de peso no índice de preços ao produtor, como soja, bovinos, leite e
laranja, registraram alta expressiva entre agosto e setembro, colocando os produtos
agrícolas como os principais responsáveis pela aceleração da inflação ao produtor”,
ressaltou o Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz.

“No índice voltado ao consumidor, os maiores destaques para a aceleração [de
setembro] foram energia elétrica, passagens aéreas, aluguéis residenciais, serviços
bancários e cigarros, com o setor de serviços assumindo o protagonismo. Já na construção
civil, o aumento nos preços dos materiais foi mais contido, contribuindo para o
arrefecimento da inflação no segmento”, acrescentou Braz.

Esses e demais dados e informações a respeito da evolução do Índice Geral de
Preços – Disponibilidade Interna e de seus componentes podem ser encontrados na íntegra
da publicação feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas
.

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Preços da indústria variaram 0,61% em agosto

Em agosto, os preços das indústrias extrativas e de transformação, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), variaram, em média, 0,61% quando comparados aos preços de julho. O indicador — que mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes — é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foi divulgado pela entidade no último dia 26 de setembro. 

De acordo com as notícias do IBGE, 18 das 24 atividades industriais investigadas pela pesquisa apresentaram variações positivas de preço no mês de agosto ante o mês julho. Também conforme o que elencou a publicação, as quatro atividades com maiores variações em agosto, ante o mês anterior, foram: as Indústrias extrativas (-5,06%); e — dentro das Indústrias de Transformação — Impressão e reprodução de gravações (2,85%), Fabricação de outros produtos químicos (2,42%) e Fabricação de móveis (2,04%).

“Alimentos foi o setor industrial de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação entre os preços de agosto e os de julho. A atividade foi responsável por 0,32 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,61% da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram indústrias extrativas, com -0,25 p.p. de influência, outros produtos químicos (0,19 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,12 p.p.)”, destacou, ainda, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.  

Já no que se refere ao IPP acumulado no ano, este foi de 4,76%; enquanto o acumulado em 12 meses (calculado comparando os preços de agosto de 2024 aos de agosto de 2023) ficou em 6,42%. Em agosto de 2023, por sua vez, o Índice de Preços ao Produtor havia sido 0,75%. 

Na publicação completa do IBGE constam esses e demais dados e informações sobre o assunto.  

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