Author: admin

Economia e fintechs: Felipe Miranda, da Empiricus, destaca as expectativas do mercado

A abertura da curva que representa os juros dá indicativos de como pode estar andando o mercado financeiro. Felipe Miranda, um dos executivos que fundaram a empresa Empiricus, cuja atuação é editorial, tratando de assuntos financeiros, reporta que não é possível afirmar se a Bolsa de Valores apresentará este ou aquele comportamento, uma vez que isto sempre está atrelado a uma série de acontecimentos que não são sempre possíveis de se prever.

O que se desenrola ao longo dos dias dentro da Bolsa acaba por se interligar aos desdobramentos das informações mais recentes da economia. Tais dados, contudo, são aqueles que estão disponíveis ao conhecimento do público. Em outras palavras, as estratégias envolvendo transações no mercado financeiro costumam se efetivar por meio de fatos recentes, que permitem alguns posicionamentos.

Com a economia global demonstrando certo alívio, principalmente ao que diz respeito ao aumento de yields, termo empregado por agentes do meio financeiro para designar rendimentos, o empresário ressalta que a ocasião é vista como propícia para se equilibrar as finanças das companhias. Apesar disso, o Co-CEO da Empiricus enfatiza que a atenção de boa parte de quem atua nesse segmento está voltada para o que poderá ser decidido em meio a reuniões com autoridades monetárias internacionais.

Uma das instituições mais observadas, em se tratando do que pode ser decidido em suas reuniões de cúpula, é o BCE (Banco Central Europeu). Expectativa semelhante é vista em relação ao FED, entidade mais expressiva em se tratando de atividades financeiras dos Estados Unidos. Outros bancos reguladores também engrossam a lista de decisões que podem até mesmo mudar os rumos das atividades em bolsas de valores de todo o mundo. São eles: o Bank of England e o Bank of Japan.

Dentre o que se especula acerca do que poderá ser decidido por meio de tais instituições cogita-se que ocorra modificação nas taxas de juros de alguns países. Alguns economistas defendem que a adoção de uma maior flexibilização de ordem monetária poderia ser benéfica, uma vez que atuaria no sentido de se evitar que ocorresse uma recessão de abrangência global no ano de 2.020. Outras ações de caráter monetário também são esperadas, visto que agentes do mercado acreditam na possibilidade de melhora do ritmo empreendido ao crescimento em larga escala, pondera o fundador da Empiricus.

Uma linha de pensamento, entretanto, tem suscitado discussões sobre a real influência de políticas monetárias no que diz respeito ao crescimento mundial, assinala o gestor da Empiricus. O autor de tal forma de se pensar é Nassim Taleb, um especialista no tema, esse tipo de crescimento não ocorreria por conta de ações de natureza monetária, já que acredita que estas não seriam tão efetivas quanto se costuma imaginar. Segundo reporta o líder da Empiricus, por meio do que alega Taleb, o crescimento econômico mundial está diretamente ligado ao surgimento das empresas de tecnologia, com destaque para as fintechs, que atuam no ramo financeiro. O especialista ressaltou que a China exerce um papel de destaque nesse panorama. Taleb também pontuou que tais companhias são conhecidas por não ficarem no prejuízo, já que se valem de seus recursos tecnológicos para aprimorar sua gestão.

Categories: Economia

Google utilizará base de dados e inteligência artificial para combater deepfakes

O Google oficializou o lançamento da base de dados que auxiliará no combate dos chamados deepfakes que atuam na internet. O anúncio foi feito pela própria empresa no dia 24 de setembro de 2019 e divulgado em diversas notícias na internet.

A empresa de tecnologia informou que o combate aos deepfakes ocorrerá com a utilização da própria técnica de deepfake. O Google contou com a ajuda de diversos atores para gerar aproximadamente 3 mil cenas. Todo esse material criado será utilizado na base de dados que identificará alterações de face e fala para combater o deepfake.

A base de dados criada pelo Google tem como objetivo treinar os algoritmos que identificam os vídeos que manipulam a fala e a face das pessoas. Com esse treinamento, o Google espera poder identificar de forma automática vídeos ou imagens que pareçam suspeitas e que apresentem características da técnica deepfake.

A criação da base de dados foi feita a partir de uma parceria entre o Google e a Jigsaw, que deu origem ao FaceForensics. A base de dados conta ainda com aliados como a Universidade Federico II e a Universidade Técnica de Munique.

De acordo com as informações divulgadas pela empresa, toda essa parceria e a criação da base de dado tem como objetivo estabelecer boas práticas para que as inteligências artificiais utilizadas contra a deepfake possam identificar mais facilmente esse tipo de conteúdo na internet.

“Essa é uma área com evolução muito rápida, então atualizaremos constantemente a base de dados para que possamos evoluir a medida que as técnicas de deepfakes são aprimoradas. Nós acreditamos que a criação da base de dados é um grande avanço para a comunidade que atua nessa área de pesquisa”, informou o Google junto ao anúncio.

A técnica de manipulação de face e fala tem sido cada vez mais explorada na internet. Criada por meio de inteligências artificiais, a técnica consegue alterar vídeos e imagens como gifs manipulando informações e transformando o rosto das pessoas. Atualmente, a deepfake já tem sido vista como um verdadeiro problema na internet no que diz respeito a integridade dos conteúdos divulgados na rede e na disseminação de informações falsas.

Categories: Uncategorized

Poluição atmosférica urbana afeta fotossíntese e chuvas na Amazônia

Os níveis de poluição lançados no ar diariamente estão se mostrando alterados quimicamente em Manaus e em toda a floresta amazônica. Essa alteração observada tem o poder de influenciar de forma negativa a formação de nuvens na região, com menos chuva e mais incidência de luz solar na área da floresta. Isso também influencia de forma ruim o processo de fotossíntese produzido em toda a região da floresta.

As notícias lançadas sobre o assunto foram divulgadas em 28 de setembro de 2019. Os dados sobre a alteração química na atmosfera de Manaus e região da floresta foram levantados por um grupo de pesquisadores alemães e norte-americanos, incluindo o apoio dos brasileiros. O GoAmazon 2014/2015 é uma iniciativa científica não governamental com envolvimento internacional que tem o objetivo de estudar e documentar mudanças ocorridas na atmosfera na região do Amazônia.

“Estamos buscando compreender a transição atmosférica que vem ocorrendo nas últimas décadas na região da floresta amazônica. O valor base que utilizamos para dizer se a qualidade do ar está boa ou ruim é extraído de antes da industria existir. As alterações atmosféricas atuais na Amazônia são baseadas nesses valores.”, explica Henrique Barbosa, professor do IF-USP (Instituto de Física da Universidade de São Paulo).

Em março deste ano, um grupo formado por 36 cientistas do GoAmazon publicaram um artigo científico na Nature Communications dizendo que a região da floresta amazônica passou a demonstrar níveis elevados de poluentes tóxicos não observados antes. Por mais que a atmosfera da região seja considerada uma das regiões com os melhores índices de ar limpo do mundo, dados recentes apontam que esse cenário está mudando rápido. O grupo de cientista contou com a presença de oito brasileiros durante a pesquisa.“Quando observamos a região ao redor de Manaus, município cercado por mais de 1.500 quilômetros de mata preservada, observamos que a poluição urbana produzida pela cidade tem impacto na atmosfera da floresta. A ação do vento carrega os poluentes atmosféricos da cidade para a floresta. Isso faz com que as chuvas e o processo fotossintético natural da floresta seja influenciado de forma ruim pelos poluentes gerados próximo da floresta”, explica Barbosa.

Categories: Uncategorized